ENGENHEIRO
As empresas para tornarem-se mais competitivas no mercado, buscam aprimorar seus produtos, diminuindo despesas, mas de modo que não prejudique a qualidade destes (BARCELOS et al., 2011). A principal diferença entre empresas antigas e modernas, é que as modernas buscam a constante melhoria em suas atividades e, ao concentrarem esforços em seu aprimoramento, não focam somente em inovações tecnológicas, mas também na eliminação de desperdícios existentes no processo; sendo os desperdícios todo insumo consumido de forma não eficiente e não eficaz, desde materiais e produtos defeituosos até atividades desnecessárias. Neste sentido, são necessárias informações precisas e atualizadas para a tomada de decisão, que contribuam para a melhoria da produtividade e da qualidade, bem como para a redução de custos, mediante eliminação de desperdício (BORNIA, 2002).
A contabilidade de custo tem por objetivo calcular os custos dos produtos fabricados e, também, alcançar uma operação racional, eficiente e lucrativa (Bornia, 2002; Bruni & Famá, 2007). Existem diversos métodos de custeio, porém é necessário que as empresas escolham o mais apropriado para a sua realidade (Barcelos et al., 2011). Os métodos mais conhecidos de custeio são: absorção, ABC e variável, sendo que o custeio variável é basicamente orientado para o aspecto gerencial por permitir a apuração da margem de contribuição de cada produto, não se adequando às exigências legais.
Segundo a Revista Sondagem Construção Civil (2011), uma das questões mais preocupantes do setor civil é relacionada ao aumento dos custos de mão-de-obra e de matéria-prima, daí a grande importância de uma boa gestão de custos para as empresas deste setor, sendo que os principais componentes de composição dos custos de seus produtos e serviços são afetados por variações nos custos de matéria-prima e mão-de-obra.
Motivado por todos os pontos acima, a proposta do artigo é abordar a questão da utilização do Método de Custeio