Engenheiro
‘‘...NA ATUAL CONJUNTURA global, as empresas não se podem deixar levar pelo destino...’’
PEDRO SEIXAS DA SILVA*
Com o fenômeno da globalização, tornou-se lugar comum dizer que as organizações necessitam de modernizar-se e de adequar-se a essa nova realidade, sob pena de não suportarem a competitividade das concorrentes. A necessidade de as empresas serem modernas, hoje, tem sido objeto de preocupação de cientistas sociais, empresários, administradores, sindicatos, trabalhadores e profissionais dos diversos setores da sociedade. Decorre daí a indagação: como fazer para uma empresa ser moderna na atualidade?
Considero serem quatro os indicadores dessas empresas. Não se trata de mera metodologia reducionista. É uma constatação decorrente da bibliografia disponível e de práticas gerenciais de quem tem obtido sucesso nos seus negócios. Independentemente da ordem, já que elas estão correlacionadas diretamente, o primeiro indicativo refere-se à estrutura organizacional. Uma organização moderna precisa de dar respostas rápidas e desejadas aos clientes. Tem de possuir, portanto, uma estrutura enxuta, sem muitos níveis hierárquicos, onde as decisões têm de ser tomadas por quem tem domínio das informações. Nessa questão, a chamada delegação de poder exerce papel preponderante. Estimular os níveis hierárquicos inferiores, atribuir-lhes responsabilidades e envolvê-los no parcelamento da própria autoridade de decidir constitui uma necessidade, mais do que um estilo de direção moderna.
O segundo ponto refere-se à profissionalização dos integrantes da empresa. Ser profissional depende, fundamentalmente, de rigoroso programa de treinamento e aperfeiçoamento de seus recursos humanos. A educação permanente (treinamento contínuo) é fator básico de sucesso de uma empresa. Através do treinamento, o funcionário agirá menos emocionalmente e mais racionalmente, procurando dar ao cliente, ao consumidor, aquilo de que ele realmente