engenheiro
Nos dias de hoje em ambiente fabril é comum à rápida mudança na demanda de produção, através dessa mudança surgem dúvidas de quais ações devem ser tomadas para que todos os pedidos sejam atendidos.
Normalmente a primeira solução proposta seria a contratação de mais mão-de-obra, máquinas, ampliação de linhas, etc. Muitas vezes essas seriam as saídas mais rápidas e fácies para uma empresa adotar. Em determinadas situações não é necessário o aumento de mão-de-obra, pois há um aumento momentâneo na demanda e o retorno do investimento acaba sendo longo demais. São nessas horas que entram as análises de um gestor de produção, juntas com as ferramentas de produção enxuta, conhecida também como Lean Manufacturing.
A procura contínua pela a satisfação do cliente faz com que as empresas remodule seu sistema de produção e a partir de análises passem a usar métodos que eliminem atividades que não agregam valor a seu produto final.
Eliminar desperdícios é um ponto importante dentro de uma organização e os mais comuns desperdícios são: de produção, de transporte, de espera, de processamento, de estoque, de movimentação e fabricação de produtos defeituosos. Os desperdícios têm sua principal origem nos excessos de produção, pois produzir em excesso entende-se em produzir mais, antes ou mais rápido do que é demandado no processo posterior ou pelos consumidores (ROTHER; SHOOK, 1998).
Segundo Shingo o Sistema Toyota de Produção (STP), consiste em:
Redução ao mínimo do lead-time;
Utilização de trabalhadores e máquinas somente em atividades que agreguem valor no produto final;
Uma combinação sem desperdício entre os trabalhadores, máquina e objetivos.
É comum, geralmente em pequenas empresas, que as operações montagem de um determinado produto sejam divididas entre postos de trabalho e da maneira mais cômodo. Um exemplo seria a produção de um produto como controle remoto onde dividimos as operações de montagem em postos de trabalho, onde o primeiro operador é