Engenheiro Civil
SECULARIZAÇÃO
Andrea Halú
Cultura Religiosa - Prof. Luiz Alberto Souza Alves
RESUMO
Visando compreender as relações paralelas que existem entre a sociedade que ha séculos vem existindo, a consciência, o aumento e força cada vez maior do número de manifestações e grupos religiosos. Os novos significados da religião em uma sociedade formada à séculos. As imposições dessa modalidade sobre as novas e também sobre as antigas formas de religião.
Palavra-chave: Religiosos, Secularização,
INTRODUÇÃO
Da discussão da secularização e sua superficial revivescência religiosa, igual ao barulho dos anjos (Berger) que se ouve cada vez mais, não como rumor e sim com voz forte – fazemos um balanço sobre a secularização e o vigor religiosos, principalmente no Brasil.
1.
A secularização, fruto da Modernidade, vive paralela ou integrada em sua lógica. A característica que se sobressai do indivíduo como medida e como fim. O ser humano individual e racional substitui um cosmo sagrado, com suas ramificações de sentido e norma, administrado por instituições religiosas, que davam a ligação social e cultural e ajustavam o meio de sentido para além do ser humano. A Modernidade arruma o ser humano como acerto de si, suas relações e do universo, partindo de uma lógica cartesiana e moral kantiana. Já não tem mais a ligação da união cultural-social que a religião dita, o que ordenaria a realidade e o social, como intermediário, mas a seguir a razão, a escolha racional alocada no autônomo.
Esse novo conceito ordenador da real e do ser afeta sociedade e religião. A religião com suas representações oficiais perde poder de explicar e mandar no mundo moderno. O
Cristianismo, (veia católica), já não tem a harmonia que define na cultura das instâncias que regulam o dia a dia. A laicização do Estado fez com que a religião saísse de seu centro irradiador de influência e poder de