Engenheira
RESUMO EVOLUÇÃO
Aula 13/14/15 - Evolução
História da evolução:
Antes do conceito de evolução ser aceito as pessoas acreditavam no fixismo, que consiste em uma teoria baseada na existência de um ser perfeito que criou todas as espécies conhecidas no mundo de uma maneira fixa e única. Portanto, as espécies não mudam.
Porém, existem evidências que contradizem o fixismo, dentre as principais:
Anatomia comparada- a existência de órgãos homólogos contradiz o fixismo, já que, se existisse um criador, ele não teria motivos para criar um molde para órgãos com diferentes funções. Isso mostra que, por exemplo, a pata do cachorro, a asa do morcego e o braço do ser humano são homólogos por existir um ancestral comum a elas.
Órgãos vestigiais- existência de estruturas homólogas sem função aparente em diversos animais também contradiz a ideia de um criador, pois o mesmo não teria motivos para, em sua criação perfeita, colocar um órgão não funcional. Isso ocorre nas asas de pinguins, nos olhos da toupeira.
Fósseis- a existência de fósseis de animais extintos também contradiz a ideia de um criador, já que mostra que a criação não é imutável, ou seja, já existiram outros tipos de animais que hoje não existem mais. Se o criacionismo estivesse correto, não existiria uma explicação plausível para o criador exterminar sua criação. Houve hipóteses para a defesa do criacionismo, como a de Georges Cuvier, que explicava a formação de fósseis de acordo com catástrofes que eliminavam os seres vivos e depois ‘Deus’ repovoava com novos e diferentes seres.
Biogeografia- era questionada a diferença dos seres provocada por uma barreira geográfica e a semelhança dos mais próximos. Se existisse um criador a distribuição seria mais homogênea, o que nos leva a crer que o meio influencia na especiação.
Graças a todos estes questionamentos, surge uma nova teoria conhecida como transformismo, que como o próprio nome diz, acredita que as