Engenheira quimica
A indústria têxtil absorve significativa quantidade de mão de obra, representando um extraordinário valor econômico-social. No Brasil, há aproximadamente 5000 indústrias têxteis, situando-se, na economia brasileira, entre os 24 setores de atividades industriais, no quinto lugar em empregos diretos e no sexto em faturamento (Freitas apud Conchon, 2002).
A produção têxtil cresceu moderadamente entre 1990 e 1999: a produção de fios, em toneladas, teve uma taxa acumulada de 10% nesse período, a de tecidos planos acumulou 3% e a de malhas 30%. Já a produção de confeccionados, incluindo vestuário e acessórios, cresceu a uma taxa acumulada de 84% no mesmo período, alcançando, em 1999, 8,2 bilhões de peças distribuídas. O consumo, apresentou uma significativa expansão na década, passando de 8,27 kg/habitante para 9,50 kg/habitante (Freitas apud Gorini, 2002).
Segundo o Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo – IDEIES (2011), a Região Sudeste corresponde a principal região textil e de confecções do Brasil, concentando a maior parte das empresas exportadoras.
Nesta região, seus estados destacam-se como pólos produtivos da seguinte forma: São Paulo, por ser o centro produtor, intelectual e financeiro da industria, além de possuir elevado desenvolvimento tecnológico na produção de tecidos artificiais e sintéticos; Minas Gerais com importantes pólos têxteis na cidade de Juraia; Rio de Janeiro, como principal pólo produtor de lingerie na cidade de Nova Friburgo e pelo pólo textil na cidade de Petropolis, além da cidade de Cabo Frio como maior pólo de produção e vendas de biquinis do país e o Espírito Santo com os dois grandes polos destaques, um na Grande Vitória, nas cidades de Vila Velha, Cariacica, Serra e Vitória, com produção bem diversificada, na qual sobressaem os segmentos sportwear e surfwear e outro na Região Noroeste, que compreende os municípios de Colatina, São Gabriel da Palha, Nova Venécia e Baixo Guandu, com