Engenheira Civil
Os computadores atuais, de última geração, são fruto de um avanço tecnológico que levou décadas. Ao longo de 60 anos, elementos desapareceram, componentes foram criados e a linguagem da informática se modificou. Em 1946, surgiram os primeiros computadores, como o ENIAC e o UNIVAC, que ocupavam salas inteiras e tinham apenas funções de cálculos. Cada computador era usado para problemas específicos, pois cada máquina possuía seu próprio código e para novas funções era necessário reprogramar o computador. Ao invés de microprocessadores, utilizavam grandes válvulas elétricas, o que provocava o superaquecimento constante. Eles funcionavam da seguinte forma: cada válvula acesa ou apagada representava uma instrução à máquina. Em poucas horas, as válvulas eram queimadas e a cada ano eram trocadas 19 mil delas em cada máquina, o que provocava alto custo. Os altos gastos criaram a necessidade de substituir as válvulas elétricas por uma nova tecnologia que permitisse um armazenamento menor e não gerasse calor excessivo. Foi então que surgiram os transistores. A criação dos transistores deu origem aos computadores de segunda geração, em 1959, que possuíam dimensão absurdamente menor. As linguagens de máquina foram substituídas pela linguagem Assembly, que ainda é utilizada em fábricas de componentes de hardware. Essa linguagem é considerada de baixo nível, sendo necessário entender o funcionamento da máquina. Ainda assim, é mais fácil de utilizar do que a programação em código binário. Para combater os problemas da programação em Assembly, foi criada a linguagem FORTRAN, de alto nível. Também foram criadas a LISP, COBOL e ALGOL. É com essas linguagens que começa toda a indústria do software. Já na terceira geração, foi introduzido o circuito integrado e a criação de minicomputadores. Houve a miniaturização de transistores em um único chip, o consumo de energia se tornou