Engenheira Ambiental
Jéssica Sonvessi Gonçalves
André Luiz Barbosa
INTRODUÇÃO
A Amazônia legal tem sido palco de varias discussões voltadas a perda da biodiversidade devido ao processo intenso de queimadas e desmatamento ilegal. Desde então, a postura ambiental das indústrias como a madeireira tem chamado a atenção, havendo a necessidade de uma serie de pesquisas e estudos voltados no setor. A busca de produtos de origem florestal como a madeira tem se intensificado principalmente após o inicio das exportações. Segundo dados do Imazon, na Amazônia legal no ano de 2009, foram serrados cerca de 14,2 milhões de metros cúbicos de madeira em tora, isso é o equivalente a cerca de 3,5 milhões de árvores, sendo Rondônia o terceiro estado que mais explora estes recursos. Neste cenário é cada vez mais importante entender como o setor madeireiro vem se responsabilizando pelas eternidades ambientais negativas da extração de madeira, observando principalmente que tipo de postura ambiental adotada, e, investigar quais são os fatores chaves que motivam adoção dessa postura.
O presente trabalho tem por objetivo verificar a postura ambiental adotada pelas empresas madeireiras de Cacoal, frente às cobranças da sociedade para as práticas da gestão ambiental.
POSTURA AMBIENTAL EMPRESARIAL
Desde a década de 1970, a humanidade tomou consciência de que as soluções dos problemas ambientais deveriam ser buscadas em consonância com as modalidades de desenvolvimento econômico e tecnológico e que não seria possível confrontá-los sem uma reflexão e uma ação sobre o modelo de desenvolvimento adotado. Isso levou a humanidade a repensar a sua forma de desenvolvimento essencialmente baseada na degradação ambiental e fez surgir uma abordagem de desenvolvimento sob uma nova ótica, conciliatória com a preservação ambiental: o desenvolvimento sustentável (SACHS, 1996). Acompanhando principalmente as