Engenharia
A corrosão é a transformação não intencional de um metal, a partir de suas superfícies expostas, em compostos não aderentes, solúveis ou dispersiveis no ambiente em que o metal se encontra. Quase todos os metais apresentam corrosão, mas há exceções, como o ouro e a platina.
Tome-se o ferro como exemplo. Na atmosfera ele sofre reações químicas que dão como produto a ferrugem. A ferrugem não tem grande adesão nem grande coesão, soltando-se facilmente na forma de pó ou escamas.
Há dois tipos de corrosão a corrosão química e a eletroquímica. Em qualquer caso o metal doa elétrons a algumas substancias oxidantes existentes no meio ambiente formando óxidos, hidróxidos, sais e etc. Mas, na corrosão química os elétrons perdidos pelo metal se combinam no mesmo lugar onde são produzidos e na corrosão eletroquímica os elementos são liberados num local e captados noutro.
No caso da corrosão química podemos dar como exemplo o cobre que ao ficar ao ar livre e a temperaturas elevadas ou ate mesmo com o passar do tempo combina-se com o oxigênio do ar, formando uma película de oxido.
Já a corrosão eletroquímica consiste num movimento de eletricidade entre áreas de potencial elétrico diferente sempre que exista um meio condutor externo e um contato interno.
Quando dois metais ficam em contato, o de maior potencial tende a corroer o de menor potencial a baixo temos uma tabela de potencial de alguns elementos puros. COBRE | MAIOR POTENCIAL | +0,334 | CHUMBO | | -0,136 | ESTANHO | MENOR | -0,136 | ZINCO | POTENCIAL | -0,762 | ALUMINIO | | -1,300 |
A diferença de potencial pode ocorrer: 1. Nas ligas caso em que existe grande quantidade de cristais de composição diversa em contato 2. Nos locais onde estejam em contato com metais diferentes 3. Quando existem impurezas no metal 4. Entre zonas em que o metal sofre ou sofreu tensões diferentes. Que é o caso da Rebitagem: a zona ao redor dos rebites é geralmente mais atacada 5. Peças em