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Filho de um fiscal da alfândega, Adam Smith fez seus primeiros estudos em Kirkcaldy, sua cidade natal. Aos 14 anos, ingressou na Universidade de Glasgow, onde se graduou em 1740 e conseguiu uma bolsa de estudos para a Universidade de Oxford, onde estudou filosofia.
Defendendo o valor do interesse individual para garantir o interesse público, Adam Smith criou, neste trecho de sua "A Riqueza das Nações", o conceito de "mão invisível do mercado", fundamental para a doutrina do liberalismo.
Ele não se ocupa de se é dever do Estado propiciar educação gratuita aos cidadãos. Ele apenas garante que, se esse for o caso, infalivelmente será a pior educação possível. Ele coteja o ensino particular com o público, este último exemplificado com o péssimo ensino que viu em Oxford, universidade onde os professores tinham seu salário garantido, mesmo que sequer dessem aulas. Quando o professor não é remunerado às custas do que pagam os alunos, "o interesse dele é frontalmente oposto a seu dever, tanto quanto isto é possível"... "é negligenciar totalmente seu dever ou, se estiver sujeito a alguma autoridade que não lhe permite isto, desempenhá-lo de uma forma tão descuidada e desleixada quanto essa autoridade permitir". Nesta situação, mesmo um professor consciencioso do seu dever, irá, segundo Smith, acomodar seu projeto de ensino e pesquisa a suas conveniências, e não de acordo com parâmetros reais de interesse de seus alunos.
Em 1767, Smith retornou a Kirkcaldy, onde iniciou a elaboração e revisão de sua célebre teoria econômica. Passou mais três anos em Londres, onde seu livro foi concluído. "Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações" foi publicado em 1776, tornando-se um dos mais influentes livros de teoria moral e econômica do mundo. As teorias formuladas em "A Riqueza das Nações" lançaram as bases do liberalismo, como a teoria da livre concorrência e o conceito de livre mercado.Ele era contra à favor intervenção do Estado