engenharia
Observada a evolução da universidade brasileira, decorrente do desenvolvimento, os autores propõem maior intercâmbio de informações entre mestres e alunos. Desta forma, observando amplos parâmetros, estruturaram e elaboraram esta metodologia científica que tem por princípio, fornecer pressupostos do trabalho científico.
Além das técnicas e métodos, A. L. CERVO e P. A. BERVIAN, pretendem estimular o processo reflexivo, acentuando que eles podem ser cumpridos tanto a curto como em longo prazo. Assim, objetivam o trabalho em duas partes; uma que propõe o fundamento sobre os quais repousam o conhecimento científico e outra, que desenvolve a prática do estudo com precisão, organização, segurança e sobretudo conteúdo.
CAPITULO I
NATUREZA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
1.0 – O conhecimento e seus níveis
Segundo os autores, o homem não age diretamente sobre as coisas, sempre há um intermediário, um instrumento entre ele e seus atos. Sendo assim, existe uma série de conceitos que devem ser distinguidos, até os relativos a atividades não abordadas pela ciência. Para se alcançar resultados científicos, devem-se seguir processos metodológicos, para finalmente formar conhecimento amplo do espírito científico.
Cervo e Bervian citam J. M. Bochenski em Diretrizes do Pensamento Filosófico, p42, onde “nossas possibilidades são muito e até tragicamente pequenas. Sabemos pouquíssimo... superficialmente, sem grande certeza”.
A obra exemplifica, que o homem na sua complexidade se depara com situações físicas e intelectuais, de acordo com sua realidade social e cotidiana. Mas, além do seu aspecto externo e aparente, ele necessita explorar seu interior, buscando sua origem e investigando seus conceitos, valores e crenças.
Desta forma, os autores destacam quatro espécies de considerações, que abrangem este universo de realidades; os conhecimentos: empírico, científico, filosófico e teológico.
1.1 – O conhecimento empírico
Conhecimento empírico é o