engenharia
Agradece a todos
O céu envia-nos cerca de 10% da luz do Sol durante o dia. O seu brilho deve-se à difusão da luz do Sol pelas moléculas na atmosfera. Quando olhamos para o céu, estamos a ver apenas os raios de Sol que foram desviados pelas moléculas da atmosfera de tal modo que ficam exactamente direccionados para os nossos olhos.
Algumas partículas e moléculas da atmosfera (algumas resultando de poluiçãoatmosférica) têm a capacidade de difundir a radiação solar em todas as direcções. Certas partículas são mais efectivas a difundir luz com um determinado comprimento de onda de luz (é a difusão selectiva - difusão de Rayleigh). É o caso das moléculas doar, como o oxigénio e o azoto, que são de pequena dimensão e por isso difundem com mais eficiência luz com comprimentos de onda curtos (azul e violeta).
Imagem tirada entre as árvores
A luz branca do Sol é uma mistura de todas as cores do arco-íris: o espectro visível vai desde o vermelho, com um comprimento de onda de cerca de 720 nm, ao violeta, com um comprimento de onda de cerca de 380 nm. O que acontece é que os átomos e moléculas difundem com maior eficiência a luz com comprimentos de onda menores. Quase todos os raios vermelhos vindos do Sol atravessam sem dificuldade a atmosfera. São os azuis e violeta que são desviados. Como resultado desse fenómeno físico, o Sol tem uma cor amarela mais avermelhada do que a que tem quando observado fora da atmosfera.
Houve dúvida durante muitos anos se eram poeiras ou moléculas as responsáveis pela cor do céu. Mas desde que a fórmula detalhada da difusão da luz por moléculas, calculada por Einstein em 1911, se mostrou de acordo com a experimentação, esse facto passou a ser aceite por toda a comunidade científica.
Quando um fotão de comprimento mais curto encontra uma molécula da atmosfera, ressalta numa outra direcção. Os fotões vermelhos, laranjas, amarelos e verdes tendem a conseguir continuar em frente. E cada fotão que ressalta volta a encontrar