economia
Quinta-feira passou, sem solução para o impasse das estruturas complementares e temporárias no estádio do Itaquerão, onde ocorrerá o jogo de abertura da Copa da Fifa 2014. Jérôme Valcke anunciou que haveria solução até sexta, mas voltou para a Suiça sem uma solução. Porto Alegre deu um passo, mas ainda não a solução. Não há suficiente segurança jurídica para os eventuais investidores de que irão gastar e poderão compensar no ICMS. Há várias ações jurídicas preparadas para contestar a medida aprovada pela Assembléia Legislativa, com base em proposta do Executivo.
O jogo é bem conhecido: “fiz a minha parte, os outros é que não deixaram”. A turma da FIFA fica desesperada com isso, mas ainda estão se acostumando com o “modo brasileiro”.
A 75 dias da abertura, as soluções serão no jeitinho brasileiro, com a impressão de que estará tudo resolvido, mas com soluções improvisadas e maquiadas.
O essencial para a realização dos jogos será resolvido, com geradores para suprir, por pouco tempo, eventuais apagões de eletricidade, assim como as instalações para a mídia e para as transmissões de TV, pela FIFA. As complementares que as TV querem para transmissões especiais terão que acordar com a Rede Globo que será uma das poucas ou a única a dispor da infraestrutura, com investimento próprio.
As tendas ou barracas só serão erguidas por conta dos interessados e não pelos proprietários dos estádios.
No Itaquerão, onde se concentram os maiores impasses, porque receberá o jogo de abertura, a semana terminou ainda empatada. Os próximos 45 dias serão de prorrogação, que também deverá terminar empatada. Os últimos 30 dias serão dos penalties.
O jogo continua a mesmo. O Governo Federal, através do seu Ministro dos Esportes não quer assumir a liderança das negociações com a FIFA, para uma solução