engenharia
Débora Caroline Zielonka1
Juliana Claudio¹
Larissa Toscan de Campos¹
Luize Castro¹
Mariana Martins Paraizo¹
Leandro Rozin²
RESUMO
As Hemofilias são patologias hereditárias quantitativas que geram hemorragias devido à deficiência dos fatores de coagulação VIII (Hemofilia A) e IX (Hemofilia B), sendo a primeira a de maior incidência. A frequência, gravidade e acometimento hemorrágicos vão ser diretamente proporcionais ao grau de deficiência do fator, sendo que o quadro clínico pode variar desde pequenos sangramentos até graves hemorragias com comprometimento de órgãos, sendo esta também uma explicação para a Medicina Tradicional Chinesa, que considera o sangue como uma forma de energia circulante (Qi), e que um desequilíbrio neste Qi afeta vários órgãos interligados. O tratamento para as Hemofilias pode ser feito principalmente com hemocomponentes, crioprecipitados e concentrados dos fatores VIII ou IX, além de outros fármacos que proporcionam melhora e acompanhamento do quadro clínico.
Por fim, o diagnóstico das Hemofilias baseia-se na História Clínica do paciente
(sangramentos na infância, hereditariedade, entre outros) e nos exames Físico e
Laboratoriais, tais como Hemograma, Contagem de Plaquetas, Tempo de
Sangramento e Tempo de Protrombina.
Palavras-chave: Fatores de coagulação – Hemofilia - Diagnóstico – Terapêutica
INTRODUÇÃO
A hemofilia é uma coagulopatia que pode acontecer por fatores adquiridos ou hereditários. Neste caso a herança é recessiva ligada ao X. A falta ou produção defeituosa do fator VIII caracteriza a hemofilia A, e a do fator IX a hemofilia B.
Estima-se que a hemofilia afeta 1:10.000 brasileiros nascimentos vivos do sexo masculino. A hemofilia A é mais freqüente, correspondendo a 85% dos casos, enquanto a Hemofilia B representa os outros 15%. (PIO et al, 2008; NUNES,et al,
2009; CAIO,et al, 2001).
As principais manifestações clínicas das hemofilias são sangramentos,