engenharia
Anatomia da madeira e classificação das árvores As árvores para aplicações estruturais são classificadas em dois tipos quanto à sua anatomia: coníferas e dicotiledôneas. As coníferas são chamadas de madeiras moles, pela sua menor resistência, menor densidade em comparação com as dicotiledôneas. Têm folhas perenes com formato de escamas ou agulhas; são típicas de regiões de clima frio.
As dicotiledôneas são chamadas de madeiras duras pela sua maior resistência; têm maior densidade e aclimatam-se melhor em regiões de clima quente.
A madeira é um material anisotrópico, ou seja, possui diferentes propriedades em relação aos diversos planos ou direções perpendiculares entre si. Não há simetria de propriedades em torno de qualquer eixo
Figura 1 - Eixos relacionados com as direções de fibras da madeira.
Características da madeira
Cor
A cor da madeira é originada por substâncias corantes depositadas no interior das células que constituem o material lenhoso, bem como impregnadas nas suas paredes celulares. Entre estas substâncias podem-se citar resinas, gomas, goma resinas, derivados tânicos e corantes específicos, muitos dos quais ainda não foram suficientemente estudados sob o ponto de vista químico.
A região periférica do alburno, juntamente com a do câmbio, apresenta coloração mais clara que a madeira de cerne, situado na região mais interior do fuste de uma árvore.
Alguns dos produtos depositados no interior das células e das paredes celulares, responsáveis pela coloração da madeira, podem ser tóxicos a agentes xilófagos, os quais conferem a várias madeiras de coloração escura uma alta durabilidade em situações de uso que favorecem a biodeterioração.
Cheiro
O cheiro é uma característica difícil de ser definida. O odor típico que algumas espécies de madeira apresentam deve-se à presença de substâncias voláteis, concentradas principalmente na madeira de cerne. Por conseqüência ele tende a diminuir com o