Engenharia
Brubeyk Garcia Nascimento, Wyser José Yamakami, Miguel Ângelo de Menezes, Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Departamento de Engenharia Mecânica, brubeyk@hotmail.com.
Palavras Chave: temperatura, zona secundária, corte ortogonal.
Introdução
Durante o corte do metal, altas temperaturas são geradas na região da aresta principal da ferramenta. Essas temperaturas influenciam a taxa de desgaste da ferramenta de corte e o atrito entre cavaco e ferramenta, limitando a aplicação de velocidades de corte altas e, consequentemente, as condições de máxima produtividade e duração das ferramentas. O objetivo deste trabalho é analisar a influência do ângulo de cisalhamento na temperatura da zona de deformação secundária no corte ortogonal e, por meio desse parâmetro, determinar as dimensões e as formas mais convenientes das ferramentas, aliada a um regime de trabalho que permita uma maior vida útil das mesmas.
Material e Métodos
Definiu-se um modelo matemático baseado nas equações da mecânica do contínuo e na teoria modificada dos planos de cisalhamento paralelo de Oxley1. A partir deste modelo, realizou-se uma avaliação do comportamento das curvas de temperatura da zona secundária em função do ângulo de cisalhamento no corte ortogonal, ângulo de saída e velocidade de corte para uma liga de Ti-6Al-4V.
Resultados e Discussão
As temperaturas nas zonas primárias e secundárias foram obtidas para ângulos de saída γ (30° e 45°) e velocidades (37,5; 45; 52,5; 60 m/min) para cinco ângulos de cisalhamento.
A Figura 1 ilustra a temperatura máxima na zona primária (TS), o aumento de temperatura na zona primária (ΔTs), a temperatura máxima na zona secundária (Tmax), e o aumento de temperatura máximo na zona secundária (ΔTm) e médio (ΔTf) em função do ângulo de cisalhamento.
Para o Ti-6Al-4V foi observado que a temperatura na zona secundária diminui com: o aumento do ângulo de cisalhamento, com redução da