Engenharia
As obras mais antigas de que se tem notícia são as fortificações da cidade de Jericó (8000 AC). O exército Romano, em 230 AC, já tinha uma tropa especializada em Engenharia, as chamadas "fabri", cujos oficiais cursavam uma escola de treinamento para construção de fortificações, estradas e pontes em todo o vasto Império Romano. Antes que conquistasse o prestígio e alcançasse o desenvolvimento que tem hoje, foi preciso que a Engenharia percorresse um longo trajeto de seis mil anos, desde que o homem deixou as cavernas e começou a pensar numa moradia mais segura e confortável para a sua família.
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Materiais Utilizados Vegetação Madeiras Pedra Terra
Já os templos, os palácios e os canais, que foram marca registrada na Antigüidade, começaram a fazer parte da paisagem cerca de dois mil anos depois do aparecimento das primeiras habitações familiares. Foi na Idade Média, que a Engenharia ganhou novo e decisivo impulso. Entre os séculos VI e XVIII, os conhecimentos da área foram aproveitados sobretudo para fins militares, como a construção de fortalezas e muralhas ao redor das cidades. A atividade religiosa, principalmente na Idade Média, período em que a Igreja foi uma força paralela ao Império, impulsionou a construção de catedrais cada vez mais suntuosas.
Em uma época tão remota é curioso imaginar qual seria a técnica utilizada para transportar blocos de rocha tão pesados, sem instrumentos, equipamentos ou ferramentas apropriadas.
A Construção Civil juntou seus primeiros tijolos, no Brasil, no período colonial, com a construção de fortificações, igrejas, mosteiros, estradas, arruamentos.
Em 1549, com a decretação do Governo Geral, o engenheiro civil Luiz Dias foi incumbido pelo "governador das terras do Brasil", Tomé de Souza, de levantar os muros da cidade de Salvador (BA), a capital. Mas a criação de uma escola de Engenharia Civil brasileira só se daria com a chegada da Família Real ao País, em 1808, e a