Engenharia
De acordo com o artigo Beyond 2020: Preparing Engineers for the Future, de Sarah A. Rajala, ao longo dos últimos 20 anos, ocorreram várias mudanças e avanços significativos que estão transformando a profissão de engenheiro, dentre eles: adoção de novas tecnologias, incentivo ao livre comércio, crescimento de empresas multinacionais, aumento da conectividade e interdependências e uma globalização da força de trabalho. Isso sugere a necessidade de uma sexta mudança muito importante, que é a integração dos atributos de um engenheiro global. O artigo trata, por fim, do impacto da globalização e os desafios e implicações para a profissão e a educação em engenharia.
Durante os últimos 100 anos, foram identificadas cinco grandes mudanças. A primeira foi quando os EUA, depois da Segunda Guerra Mundial, aumentou seu investimento em pesquisa científica, surgindo então cursos focados em ciência da engenharia ao invés de engenharia prática, que era o foco em muitas universidades antes da década de 1940.
A segunda grande mudança, na verdade, é um conjunto de outras mais. Estas foram implantadas devido à falta de desenvolvimento profissional, fraca comunicação e trabalho em equipe e falta de compreensão da importância da sociedade nas influências sobre soluções de engenharia entre os graduados da década de 1980; outro fator que contribuiu para essas mudanças foi o processo de acreditação utilizado pelo Conselho de Credenciamento de Engenharia e Tecnologia (ABET) no início de 1990, que restringiu currículos de engenharia de algumas universidades e abafaram a criatividade para ambos os programas e os alunos. Em resposta, a ABET estabeleceu uma comissão a fim de tornar os critérios mais flexíveis sem comprometer a qualidade do ensino. As discussões resultaram, então, na EC2000 - novos critérios projetados para acomodar as diferenças e inovação em programas de engenharia. Estes critérios mudaram o foco de especificações