Engenharia

Estoque não é sinônimo apenas de custos, mas também de segurança, já que pode haver demandas não previstas e de acordo com o ambiente externo estas não poderão ser supridas. Um exemplo prático seria como, por exemplo, num supermercado que deixa faltar produtos em sua prateleira sem ter como repor em tempo hábil, justamente por não possuir estoque mínimo para atender os consumidores.
De acordo Martins (2001), atender aos clientes na hora certa, com quantidade certa e requerida, tem sido o objetivo da maioria das empresas. Assim, a rapidez e presteza na distribuição das mercadorias assumem cada vez mais um papel preponderante na obtenção de uma vantagem competitiva duradoura. Além disso, os estoques também podem ser usados nas negociações de preços dos fornecedores.
Mas se determinada empresa não balancear os custos de manter e pedir estoque, comprando o necessário no tempo certo, o montante mensal de custos relativos à manutenção dos produtos estocados será exorbitante.
Segundo Dias (1993), para organizar um setor de controle de estoques, inicialmente deve-se descrever suas funções principais que são:
- O número de itens que deve permanecer no estoque ;
- Determinar “quando” se devem reabastecer os estoques;
- Determinar “quanto” de estoque será necessário para um período predeterminado;
- Acionar o Departamento de Compras para executar aquisição de estoque;
- Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades;
- Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre a posição do estoque;
- Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados e
- Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.
Um dos métodos utilizados para controle de estoque é o código de barras, que segundo Grossmann e Zyngier (1991), os produtos para consumo interno passam a ser codificado a partir do decreto 90.095, de 1984, que resultou de uma iniciativa de um