engenharia e empreendedorismo

ENGENHARIA E EMPREENDEDORISMO

Estamos inseridos em uma sociedade cujos parâmetros são voltados para o regime capitalista a que estamos submetidos. Esse sistema, por sua vez, tem forte influência sobre todos os âmbitos de uma sociedade, desde o econômico até o social. Além disso, tal como já se sabe, tem seus princípios e ideais voltados para fins lucrativos, de modo que, direta ou indiretamente, induzem o comportamento e atitude dos indivíduos em questão. Nessa perspectiva, o objetivo de desenvolvimento, fomentando-se o crescimento e aumento de renda da população, torna-se uma questão cada vez mais comum na atualidade, de modo que torne a questão do empreendedorismo importante para a formação de um profissional qualificado.
A formação no ensino superior, é focada na tecnicidade das respectivas áreas, de modo que, ao concluir a graduação, os profissionais recém-formados saem “imaturos” quanto às exigências globais que o mercado de trabalho requer. É uma situação bastante notória no que diz respeito principalmente aos cursos de engenharia, e, em se tratando da área de engenharia civil, comentam Araújo e Lezana:

O engenheiro civil recém formado (sic) está preparado para executar serviços relacionados à técnica de engenharia, possuindo apenas algumas noções de ciências humanas, como administração e economia. Porém, as principais exigências do mercado de trabalho são com relação ao (sic) gerenciamento, gestão e relacionamento. A técnica, desta forma, apresenta-se de maneira essencial, todavia a prática na obra é que determina a qualidade do engenheiro. Esta discrepância entre os interesses do mercado e a formação de profissionais pela universidade pode ser observada em razão da grande quantidade de desempregados que existe no país e a falta de profissionais capacitados em grandes empresas. Dentro desta visão é fundamental para o bom engenheiro possuir características de um empreendedor. (p.1-2)

No campo de engenharia civil, observa-se uma relevância