polímeros
O processo de dissolução = A dissolução de um polímero é um processo lento, que ocorre em dois estágios: Primeiramente, as moléculas do solvente penetram entre as moléculas do polímero produzindo um gel. Este primeiro estágio é muito afetado pela presença de cristalinidade ou de fortes ligações secundárias (pontes de hidrogênio). Uma vez vencidas as ligações secundárias de atração, então acontece o segundo estágio, quando se dá a dissolução propriamente dita, ou seja, a desintegração total do gel formando-se uma solução verdadeira. Os eventos envolvendo a solubilização de sistemas poliméricos são mais complexos do que aqueles que ocorrem em compostos de baixa massa molar, devido a diferença de tamanho das moléculas do solvente e do polímero, à alta viscosidade ( ) do sistema.
O processo de precipitação:
Considerando-se uma solução de um polímero e um bom solvente, ao se adicionar lentamente um não-solvente (miscível no meio, por exemplo: metanol), chega-se a uma condição em que as forças atrativas entre polímero-polímero e entre polímero-solvente são iguais. Com a próxima adição de mais não-solvente, as forças de atração entre polímero-polímero, define ΔG=0, isto é, ΔH=TΔS e é chamado de condição º e depende de fatores como polímero, temperatura e solvente. Para um dado polímero a uma dada temperatura, pode-se ajustar um solvente de modo a ter-se a iminência de precipitação (condição º), sendo o solvente chamado solvente º. Ou, para um solvente particular, pode-se ajustar a temperatura que defina tal condição, neste caso, a temperatura é chamada de temperatura º. A identificação experimental do instante quando se tem a precipitação do polímero da solução feita quando a solução passa de transparente para túrbida ( translúcida, esbranquiçada). Este momento é conhecido por Ponto de Névoa.