Engenharia Genética
É um termo usado para o processo de manipulação dos genes num organismo. Envolve frequentemente duplicação, transferência e isolamento de genes. Com o objetivo de produzir organismos geneticamente melhorados para desempenharem melhor suas funções e produzir substâncias úteis ao homem. Através da engenharia genética muitos hormônios passaram a ser produzidos por bactérias com DNA modificado, como por exemplo, a insulina, que era produzida por animais e causava alguns efeitos colaterais indesejáveis em seres humanos. O hormônio de crescimento era extraído da hipófise de cadáveres e houve casos de pessoas que se contaminaram com uma doença neurológica chamada Creutzfeldt-Jakob. Podemos também identificar nos cromossomos, genes que causam certas doenças, como foi o caso da doença de Tay-Sachs. Através da técnica de screening genético, adolescentes que vivem na Europa do Leste e Central podem fazer este exame para diagnosticar gene recessivo e optar por não terem filhos. Isso foi dado devido à alta tecnologia envolvida através da Engenharia Genética.
Enzima de Restrição
As enzimas de restrição ou endonucleases de restrição, são enzimas que cortam a molécula de DNA através do reconhecimento de seqüência nucleotídicas específicas. São enzimas bacterianas que atuam como "tesouras moleculares", reconhecendo seqüências de pares de bases específicas em moléculas de DNA e cortando-as nesses pontos. Elas são altamente específicas: cada tipo de enzima reconhece e corta apenas uma determinada seqüência de nucleotídeo, em geral constituída por 4 ou 6 pares de bases nitrogenadas. O local do “corte”, o local de uma enzima, é conhecido como sítio alvo. E essa enzima não atua no DNA da própria bactéria devido à existência de outras enzimas protetoras, que impedem a ação das enzimas de restrição no material genético da bactéria.
As enzimas de restrição reconhecem e atuam