Engenharia Elétrica
ESCOLA DE ENGENHARIA DE PORTO ALEGRE
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
RELATÓRIO DE ISOLANTES USADOS PARA MAQUINAS ELÉTRICAS
CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA II – ENG04408
EDERSON MAGNUS LAZUTA – 181101
TURMA: A
Porto Alegre, Agosto de 2013.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
ESCOLA DE ENGENHARIA DE PORTO ALEGRE
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
1. Introdução
Sendo o motor de indução, uma máquina robusta e de construção simples, a sua vida útil depende quase exclusivamente da vida útil da isolação dos enrolamentos. Esta e afetada por muitos fatores, como umidade, vibrações, ambientes corrosivos e outros. Dentre todos os fatores, o mais importante e sem dúvida a temperatura de trabalho dos materiais isolantes empregados. Um aumento de 8 a 10 graus acima do limite da classe térmica na temperatura da isolação pode reduzir a vida útil do bobinado pela metade. Para uma maior vida do motor elétrico recomendamos a utilização de sensores térmicos de proteção do bobinado. Quando falamos em diminuição da vida útil do motor, não nos referimos as temperaturas elevadas, quando o isolante se queima e o enrolamento e destruído repentinamente. Vida útil da isolação
(em termos de temperatura de trabalho, bem abaixo daquela em que o material se queima), refere-se ao envelhecimento gradual do isolante, que vai se tornando ressecado, perdendo o poder isolante, até que não suporte mais a tensão aplicada e produza o curto-circuito.
A experiência mostra que a isolação tem uma duração praticamente ilimitada, se a sua temperatura for mantida abaixo do limite de sua classe térmica. Acima deste valor, a vida útil da isolação vai se tornando cada vez mais curta, à medida que a temperatura de trabalho e mais alta. Este limite de temperatura e muito mais baixo que a temperatura de “queima” do isolante e depende do tipo de material empregado.
Esta limitação de temperatura refere-se ao ponto