Engenharia civil
O simples falo de que toda obra de engenharia civil está sempre, no todo ou em parte, em contato com rochas ou solos é argumento mais que suficiente para mostrar a importância do facilitar a sua atuação profissional. O conhecimento das condições geológicas de uma área na qual se pretenda implantar uma obra de engenharia possibilita redução de custos e prazos de entrega, facilita o acesso a materiais de construção, favorece a utilização de menores coeficientes de segurança e cria a possibilidade de prevenção e correção de quaisquer problemas de estabilidade que possam vir a ocorrer. Dentre as condições geológicas específicas de interesse para engenheiro civil podese citar: composição e propriedade dos solos; composição e descontinuidades das rochas; condições de águas subterrâneas; condições de relevo; materiais de construção presentes e suas propriedades; características de estabilidade dos terrenos; e condições de desmonte e escavação dos terrenos. Quando se discute a importância destes conhecimentos para o engenheiro civil, os comentários comuns à maioria dos engenheiros que não tiveram este tipo de informação são: “um engenheiro não precisa saber isto”, ou “para isso se contrata um geólogo”, ou ainda “basta que se adotem coeficientes de segurança maiores”; porém isto nem sempre é verdade. “Nem sempre se pode contratar um geólogo”, ou ainda “basta que se adote coeficiente de segurança maior”; porém isso nem sempre é verdade. Nem sempre se pode contratar um geólogo ou uma empresa de consultoria, e a adoção de coeficientes de segurança mais altos implica em obras mais caras, às vezes mais demoradas e, conseqüentemente, menos competitivas. Não se pretende aqui que futuros engenheiros civis saibam de tudo de geologia, mas sim que eles possuam conhecimentos básicos que lhe permitam fazer uma obra segura sem que para isso precise correr atrás de um geólogo para que lhe responda