Eng. agrônoma
Vilela, F.K.J.1,2; Prudente, D.A.1,3; Bueno, A.C.R. 1,2; Magalhães Filho, J.R.1,4; Machado, E.C. 1,5; Ribeiro, R.V.1,5.
1Instituto Agronômico (IAC), Laboratório de Fisiologia Vegetal “Coaracy M. Franco”. Caixa Postal 28, 13012-970, Campinas/SP.
E-mail: fernandakjv@hotmail.com
2Bolsista Fapesp
3Bolsista Pibic/CNPq
4Bolsista CNPq
5Bolsista Produtividade em pesquisa, CNPq
Variações no regime hídrico geram modificações no metabolismo da planta resultando em mudanças no padrão de crescimento e desenvolvimento. Em relação aos porta-enxertos utilizados na citricultura, sabe-se que limoeiro Cravo confere tolerância ao déficit hídrico e o citrumeleiro Swingle melhor desempenho fotossintético em ambientes frios. Todavia, não se conhece o desempenho de laranjeiras enxertadas nestes porta-enxertos quando há restrição de água em ambiente frio. O objetivo desse trabalho foi avaliar qual o porta-enxerto confere menor suscetibilidade da laranjeira Valência ao déficit hídrico sob baixa temperatura. Mudas de Valência/Cravo e Valência/Swingle foram submetidas a um regime de temperatura de crescimento de 25/10 ºC (dia/noite), por 20 dias. As plantas foram mantidas com umidade do substrato ao redor de 40% (déficit hídrico) ou 80% (controle) da capacidade de armazenamento. Avaliou-se o comprimento, o número de folhas e a área foliar das brotações, assim como a massa seca da raiz, da parte aérea e das brotações. O déficit hídrico causou redução na massa seca das brotações (tecidos jovens) e da parte aérea (tecidos jovens+maduros) em Valência/Swingle, enquanto que em Valência/Cravo essas variáveis não foram afetadas. A massa seca da raiz em Valência/Cravo aumentou em 24% sob déficit hídrico, não havendo alterações significativas em Valência/Swingle. Em ambos os porta-enxertos, o déficit hídrico reduziu o comprimento, a área foliar e o número de folhas nas