Enfermeira
Prof. Cássio José de Paula
Todos nós já ouvimos de alguma forma, slogans como: “Não são as respostas que movem o mundo. São as perguntas”, “O conhecimento que transforma” ou “Quem possui a informação, detém o poder”.
Pensamentos como estes, reforçam o papel da ciência de questionar, refletir, indagar... PROBLEMATIZAR, ou seja, a ciência é movida pelas perguntas.
Mas as respostas que a ciência busca não têm um caráter apenas informativo ou elucidativo, e sim
INOVADOR.
Na sociedade do conhecimento, informação é matéria prima básica para a mudança, para a transformação. A velocidade da produção científica se reflete no volume de informações disseminadas nas mais variadas redes de comunicação.
A tecnologia da informação, aliada à gestão do conhecimento, tem desenvolvido ferramentas e plataformas com interfaces cada vez mais integradas e interativas, que possibilitam a publicação e a disseminação destas informações nos mais variados suportes, sendo o digital o mais utilizado. Este alto volume de informações remete a uma queda do controle de qualidade, permitindo que mecanismos de busca da web como o Google, e de armazenamento como a Wikipédia entre outros, recuperem um grande volume de informações, mas de procedência duvidosa.
É claro que estas ferramentas podem ser utilizadas, mas cabe ao pesquisador validar estas informações. Isso é possível analisando a metodologia utilizada para obtenção da resposta e consequente solução do problema.
A metodologia chancela estes processos, aprovando e certificando cientificamente, mesmo que temporariamente, os resultados positivos.
Essa busca pela “INOVAÇÃO”, passa pela experimentação e validação de novas fórmulas, modelos, teorias e técnicas, na tentativa de produzir, atualizar e reformular o conhecimento.
Isso porque, nenhum conhecimento é definitivo, sendo passível de mudanças ou até mesmo de refutação. A