enfermagem
Embora a amputação seja vista como uma mutilação, incapacidade ou impossibilidade de realizar atividades rotineiras, na realidade, este procedimento deve ser encarado como o início de uma nova fase, pois, mesmo que um membro tenha sido perdido, com consequente alteração da imagem corporal, houve a eliminação de um perigo iminente da perda da vida ou de alívio de um sofrimento.
As causas mais comuns que levam à amputação são de ordem vascular, causadas por: vasculopatias periféricas, traumáticas, tumorais, infecciosas, congênitas e iatrogênicas. Dentre as vasculopatias periféricas, responsável por geralmente afetar indivíduos acima dos 50 anos de idade, os membros inferiores são os mais acometidos (dedos, pés e pernas). A etiologia mais comumente observada gerada por eventos vasculares é a diabetes e o tabagismo.
Etiologias traumáticas afetam uma parcela significativa da população em decorrência dos acidentes de trânsito, de trabalho ou, menos frequentemente, resultante de outra causa. Dentre essas etiologias, os acidentes de trabalho tendem a levar a amputações dos membros superiores (dedos, mãos e braços).
Com relação às neoplasias ósseas, como osteossarcomas, estes também geralmente culminam em amputações, especialmente nos membros inferiores. Primeiramente, deve tentar tratar o tumor, sendo que a amputação fica como segunda alternativa, no caso do tratamento não surtir efeito.
O procedimento cirúrgico da amputação inicia-se ligando-se as artérias e veias com intuito de evitar hemorragia. Os músculos são removidos e, por fim, o osso é serrado. A pele e a musculatura remanescentes são rearranjadas.
Dentre as complicações mais comuns estão: deiscência de suturas, edemas, ulceração, inflamações,