Bases teóricas da orientação educacional
A sociedade atual ampliou o campo de atuação do Orientador Educacional para outros ambientes, como instituições não-escolares, onde se constata a sua importância em todos os segmentos organizados da sociedade, tornando-o o elo que conduz ao relacionamento interpessoal, com possibilidade de reflexão crítica dos indivíduos, tornando-os aptos ao convívio em sociedade. Parte-se do pressuposto da instabilidade no mundo de trabalho para a inserção do Pedagogo Habilitado em Orientação Educacional nas organizações, para atuar junto aos funcionários, encaminhando e reabilitando-os em funções condizentes com o seu conhecimento e o seu modo de ser e se relacionar com outras pessoas.
Nossa discussão abordará a atuação do pedagogo na orientação educacional da área sócio-econômica, destacando a importância do profissional desta área nas diversas organizações governamentais e não-governamentais, pois sua atuação faz-se necessária nesses meios, devido às mudanças e transformações do contexto sócio-econômico e político do mercado de trabalho. Trata-se de um campo em expansão no momento, no qual o indivíduo busca sentido no que faz.
A orientação educacional, ora restrita à área educacional, tem-se ampliado cada vez mais, sendo o objetivo desta análise demonstrar os novos campos de trabalho do pedagogo habilitado em orientação educacional no contexto social e a sua repercussão no meio político e econômico.
A função do orientador educacional vem sendo questionada ultimamente, como decorrência das transformações gradativas que ocorrem no âmago da sociedade. O profissional desta área durante muito tempo atuou somente no espaço escolar, onde cabia-lhe a tarefa de ajustar o aluno à escola, família ou sociedade. Mas atualmente, em sua nova roupagem, a orientação educacional volta-se à construção do cidadão além dos espaços educativos. Para melhor entendimento dessa trajetória, faz-se necessário uma breve incursão aos primórdios da