Enfermagem

1. INTRODUÇÃO

O ciclo gravídico puerperal é um momento único na vida de toda mulher, e sua progressão é classificada como: puerpério imediato, mediato ou tardio e remoto.
Nessa época ocorre a adaptação materna diante de novos desempenhos de papel, que também serão classificados em três fases, como: dependente, dependente-independente e interdependente.
Qualidade segundo o dicionário Aurélio é a capacidade de distinguir valores, sendo que esta nos permite avaliar, aprovar, aceitar ou recusar os mesmos. Vida segundo dicionário Aurélio é a condição do organismo de se manter em atividade desde o nascimento, crescimento, reação a estímulos até a morte. Entretanto, qualidade de vida significa distinguir valores da vida e escolher o melhor para a vida. O termo qualidade de vida está sendo utilizado na área da saúde há pouco tempo, onde é influenciado certamente através da cultura, do trabalho, do psicológico e do social.
A qualidade de vida no aleitamento materno está relacionada a alguns fatores, que são: alimentação adequada, sono e repouso, trabalho e/ou estudo, disponibilidade de tempo para se cuidar, boas condições de amamentar, ter leite e uma saúde mental adequada, matriz de apoio na família que ajude a suprir todas essas necessidades e um ambiente agradável que favoreça a amamentação. (SHIMODA e SILVA, 2010).
No puerpério, a mulher demonstra-se mais abatida e irritada, pois tem responsabilidade com a família e com sua casa, além da ânsia em aprender e praticar cuidados com seu filho.
O corpo feminino nesta fase manifesta sensações e emoções diferentes. Esse período é carregado de emoções intensas e variadas, e grandes transformações, que geralmente deixam a mulher debilitada, sensível e confusa, sendo a labilidade emocional um padrão característico desse período. (ZAMPIERI, 2005; MALDONADO, 2002). A chegada do bebê muda não só a vida da mulher, que agora é mãe, como também seu contexto familiar, que exige uma série de adaptações que geram conflitos