fungos
Esses dermatófitos podem infectar os seres humanos (antropofílicos), infectar mamíferos não-humanos (zoofílicos) ou residirem principalmente no solo (geofílicos).
Os fungos podem liberar queratinases e outras enzimas para invadir mais profundamente o estrato córneo, embora normalmente a profundidade da infecção seja limitada à epiderme e, às vezes, seus apêndices. Após um período de incubação de 1-3 semanas, os dermatófitos invadem a pele perifericamente em um padrão centrífugo. A eliminação dos dermatófitos é conseguida através da imunidade mediada por células.
O Trichophyton rubrum é um dermatófito que por causa de sua parede celular, é resistente à erradicação. Esta barreira protetora contém manana, que pode inibir a imunidade mediada por células, impedindo a proliferação dos queratinócitos e aumentando a resistência do fungo às defesas naturais da pele.
A tinea corporis é uma infecção comum mais freqüentemente vista em climas quentes e úmidos. O Trichophyton rubrum é o agente infeccioso mais comum no mundo e é a fonte de 47% dos casos de tinea corporis. O Trichophyton tonsurans é o dermatófito mais comum causador da tinea capitis, e nestas pessoas há mais mais possibilidade do desenvolvimento de uma tinea corporis associada. Portanto, a prevalência de tinea corporis causada por Trichophyton tonsurans está aumentando. O Microsporum canis é o terceiro organismo causador mais comum (14%) associado com a tinea corporis.
Exames
Na maioria das vezes, o médico pode diagnosticar a tinha ao observar a pele. O fungo poderá ser visto como uma fluorescência quando a pele é examinada sob luz azul (denominada de luz de Wood) em uma sala escura.
Os exames para confirmação do diagnóstico podem abranger: