amor
“No início da caminhada, a pessoa busca algo que está fora dela.
Um emprego.
Uma companhia.
Uma família amorosa.
Quer satisfazer uma necessidade interna com algo externo.
Precisa de alguém para satisfazer sua necessidade sexual.
Precisa do emprego para satisfazer sua necessidade de crescer.
À medida que sobe a montanha do amor e da profissão, vai aprendendo a confiar em sua capacidade de conquistar algo que a realize.
Nessa etapa, torna-se um animal competente que, quando tem fome, sabe encontrar uma fruta ou uma caça para se alimentar.
Quando lhe disserem que algo em que você acredita é impossível, tenha paciência. Talvez ele não saiba de verdade que a vida é o eterno ato de transformar o impossível em realidade.
Afinal, como explicar que dois seres humanos tão imperfeitos criem um amor tão infinito?
Como adolescentes que parecem tão limitados podem se transformar em sábios e gênios?
Como explicar que hambúrgueres, chicletes, arroz e feijão vão se transformar em você, com todo o seu esplendor?
Viver é acreditar e realizar o impossível.
Antes de Santos Dumont, ninguém achava possível fazer voar um aparelho mais pesado que o ar. Até que ele acreditou e, com determinação, criou o avião.
Meta mãos à obra e vá em frente. A fortuna bafeja os audaciosos!… Avante, pois!
A montanha da espiritualidade, na verdade, não tem topo.
Não existe um final para essa caminhada, não existe um objetivo nesse percurso, e sim a descoberta de uma maneira de Ser, uma maneira de estar em conexão com o Divino e, portanto, de ser divino.
Seu prazer maior está no jeito de caminhar. Com simplicidade, aceitação e amor.
Como aquele homem que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, dirigiu-se ao Paraíso. Ao chegar lá, o sistema de controle estava com defeito e lhe disseram que seu nome não constava da lista. Deveria dirigir-se para o Inferno.
E o Inferno você sabe como é. Qualquer um que chegue é convidado a entrar.
Alguns dias depois,