Geografia A 11º

11ºano
A expansão das cidades e das áreas urbanas
- O crescimento das cidades está relacionado com o aumento demográfico e com o dinamismo funcional interno. Este crescimento caracteriza-se por duas fases:
Numa primeira fase designada por fase centrípeta, pela concentração da população e pelas atividades económicas no seu interior – esta situação vai conduzir à alteração das condições da vida urbana, o que se traduz, quase sempre, na diminuição da qualidade de vida da população.
Numa fase posterior, os preços do solo urbano, disputado pelas atividades terciáris de nivel mais alto, contribuíram para deslocar as populações, as indústrias e algumas funções terciárias. Este movimento corresponde à fase centrifuga do crescimento das cidades, ou seja, à fase de desconcentração urbana.
- A expansão urbana resulta ainda de outros fatores:
A dinâmica da construção civil (no que toca ao parque habitacional como à edificação de espaços destinados a atividades económicas)
O desenvolvimento das próprias atividades económicas (conduz à necessidade de expandir e modernizar as empresas)
O desenvolvimento dos transportes e das infraestruturas viárias (aumenta a acessibilidade e diminui os tempos e os custos das deslocações)
O aumento da taxa de motorização das famílias (permite deslocações mais longínquas)
- A expansão urbana acompanha, geralment, os principais eixos viários de acesso à cidade, verificando-se uma forte relação entre a sua localização e a densidade de construção.

A suburbanização
- A expansão urbana fez-se à custa das áreas na coroa das cidades, dando origem à ocupação urbana dos subúrbios
A suburbanização é a expansão das cidades pela ocupação urbana dos subúrbios. Por sua vez, os subúrbios são zonas periféricas, mais ou menos urbanizadas das cidades, mas totalmente depende destas
Em termos de paisagem é dificil estabelecer a fronteira entre cidade propriamente dita e os subúrbios imediatos, pelo que só os limites administrativos permitem a