Energia
A radiação emitida pelo Sol é fonte de vida e de energia essencial para a Terra. A energia solar impulsiona as correntes atmosféricas e marítimas, faz evaporar a água (que depois cai como chuva e neve), estimula o processo de fotossíntese das plantas (que fornece a energia para a sobrevivência dos organismos vivos).
O Sol é um corpo imenso composto basicamente de hidrogénio e hélio (os elementos mais abundantes do universo). Como o seu interior é muito quente, com temperaturas na ordem de milhões de graus, esses átomos estão em constante agitação, a ponto de ter energia suficiente para colidir e formar novos elementos, pelo processo conhecido como fusão nuclear.
O facto de o Sol estar muito próximo de nós, cerca de 150 milhões de quilómetros. O estudo do Sol serve de base para o conhecimento das outras estrelas, que de tão distantes aparecem para nós como meros pontos de luz.
A distância entre a Terra e o Sol permite que as quantidades de luz e de calor recebidas pelo nosso planeta proporcionem temperaturas e luminosidade adequadas para o desenvolvimento e manutenção da vida. Os outros planetas do sistema solar ou são muito quentes por estarem muito próximos do Sol, como é o caso de Mercúrio e Vénus, onde as temperaturas atingem até 450 ºC, ou são muito frios, como é o caso de Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno e Plutão, onde as temperaturas são na ordem de – 200 ºC. Marte, que está a 228 milhões de quilómetros do Sol, é o quarto planeta em distância e tem temperaturas que oscilam entre 20 ºC e -85 ºC.
Essas temperaturas talvez até poderiam permitir a existência de vida, mas outras condições ambientais não são favoráveis, como a falta de água no estado líquido e a atmosfera menos densa. Se existir vida em Marte, com certeza não serão “homenzinhos verdes” de orelhas pontudas, mas alguma bactéria ou micróbio enterrado na superfície do planeta.
A importância do Sol na nossa vida vai além da luminosidade e conforto térmico