Energia Nuclear
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A energia nuclear no Brasil representava, em 2005, 2,7% da oferta de energia elétrica. O Plano Nacional de Energia (PNE 2030) prevê uma expansão da participação dessa fonte na matriz energética brasileira, devendo atingir 4,9% até 2030, com o término da construção de Angra III na mesma região onde operam as usinas de Angra I e Angra II. Cogita-se também a implantação de novas usinas, em especial no Nordeste, em função da menor disponibilidade local de recursos hídricos. Esta é considerada uma das alternativas complementares importantes nos períodos de seca, quando se reduz a disponibilidade de energia hidrelétrica, principal componente da matriz elétrica brasileira.
A exploração da energia nuclear no Brasil é baseada no uso de urânio, mineral radioativo disponível no Brasil, que conta também com extensas reservas de tório. De acordo com o Anuário Mineral Brasileiro de 2006, as reservas brasileiras medidas de urânio e outros minerais radioativos é de 23.000 toneladas expressas em U3O8.
Por meio da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) - autarquia federal criada em 1956 e vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT)-, a União tem o monopólio da mineração de elementos radioativos e da produção e comercialização de materiais nucleares. Como órgão superior de planejamento, orientação, supervisão e fiscalização, a CNEN estabelece normas e regulamentos em radioproteção; e licencia, fiscaliza e controla a atividade nuclear no Brasil. Segundo a legislação brasileira, o licenciamento ambiental da atividade é feito pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), por sua vez, é um órgão de assessoramento da Presidência da República que colabora com a formulação de políticas e diretrizes para o setor, também no que se refere à energia nuclear. O MMA é um dos ministérios que participa do CNPE.
O custo da implantação de uma usina