Energia Nuclear
Também chamada atômica, a energia nuclear é obtida a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia. A energia nuclear mantém unidas as partículas do núcleo de um átomo. A divisão desse núcleo em duas partes provoca a liberação de grande quantidade de energia. Os primeiros resultados da divisão do átomo de metais pesados como urânio e plutônio, foram obtidos em 1938. A princípio, a energia liberada pela fissão nuclear foi utilizada para objetivos militares. Posteriormente, as pesquisas avançaram e foram desenvolvidas com o intuito de produzir energia elétrica. No entanto, armas nucleares continuam sendo produzidas através do enriquecimento de urânio. A fissão nuclear, denomina-se quando um átomo de urânio-235 (urânio enriquecido) é bombardeado por nêutrons, ele pode se partir em dois núcleos menores e emitir mais nêutrons, além de liberar uma grande quantidade de energia. Os nêutrons emitidos podem, por sua vez, partir outros núcleos de urânio, liberando mais energia: é a reação nuclear em cadeia. Dependendo da massa de urânio submetida à fissão, a energia liberada é capaz de provocar uma enorme explosão, como ocorre na bomba atômica. Mas também pode ser aproveitada como fonte de energia nas usinas nucleares. A energia pode ser liberada também por um processo inverso: quando dois núcleos se unem e formam outro núcleo maior. É o processo conhecido como fusão nuclear. A energia nuclear também é utilizada para a fabricação de bombas nucleares. Vários países do mundo possuem essa tecnologia, sendo que EUA e Rússia possuem os maiores arsenais nucleares do mundo. O poder de devastação dessas bombas é enorme. Além de provocar a morte de grande quantidade de pessoas e causar grande destruição material, provocam diversos tipos de doenças nos sobreviventes, entre elas o câncer. No final da Segunda Guerra