Energia nuclear
Situada em Angra dos Reis- RJ a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), foi assim denominada em homenagem ao pesquisador pioneiro da tecnologia nuclear no Brasil e principal articulador de uma política nacional para o setor da economia que Angra 1 e Angra 2 ocupam.
Em 2011 Angra 1 e Angra 2 registram record histórico em geração de energia, segundo a Eletrobras, juntas a usinas geraram 15.644.251 megawatts-hora (MWh), capaz de abastecer Brasília, Belo Horizonte, Maceió, Curitiba e Angra dos Reis por aproximadamente um ano.
Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no ano passado, a energia nuclear foi a segunda maior fonte de geração de eletricidade do país, representando 3,17% da matriz elétrica brasileira, ficando atrás das hidroelétricas, responsáveis por 91% do total de energia fornecida
“A expectativa é que o resultado em 2012 seja ainda melhor, na medida em que Angra 1 vai estar disponível para operar o ano inteiro. Nesse ano, o ciclo de operação da unidade será mais longo, fazendo com que não seja necessária parada para reabastecimento e manutenção programada”, informou a Eletronuclear.
Além das usinas Angra I e II, existe um planejamento de construção da usina Angra III, com objetivo de aumentar a energia do Brasil.
DESENVOLVIMENTO
ANGRA I
A primeira usina nuclear brasileira é um PWR (pressurized water reactor), o reator nuclear mais comumente usado no mundo. Desde 1985, quando começou sua operação comercial, Angra 1 gerou energia suficiente para alimentar uma cidade de um milhão de habitantes.
Entretanto, a experiência acumulada pela Eletronuclear em 23 anos de operação comercial de Angra 1 permitiram à companhia acumular a capacidade de manter um programa contínuo de melhoramentos tecnológicos e a incorporação dos progressos técnicos mais recentes.
Um dos problemas ocorridos com Angra 1 ocorreu justamente em função de medidas relacionadas com a problemática da não proliferação, pois os EUA se opunham