Energia geopolítica
2º ANO – MATUTINO – II UNIDADE
Energia: geopolítica e estratégia
Quando realizar qualquer tipo de trabalho, como cortar cana em uma plantação, locomover-se numa bicicleta ou operar uma máquina, o ser humano está gastando uma energia limitada por sua capacidade física. Já na Pré-história, ao perceber-se limitado na execução de suas tarefas, o homem buscou outras fontes de energia para facilitar o trabalho no dia-a-dia. A princípio, usava-se apenas energia de animais para arar a terra e para transporte. À medida que os progressos técnicos foram avançando, a utilização de fontes mais energéticas tornou o trabalho humano mais eficiente. Desde a revolução Industrial (final do século XVIII), quando a produção e o transporte de mercadorias passaram a se basear cada vez mais no uso de máquinas, a energia humana no trabalho vem se tornado cada vez menos necessária e tem sido substituída por equipamentos
Observe no mapa-múndi que, nos países ricos, o consumo per capita de energia é maior que nos desenvolvidos e nos emergentes. Esse fato está diretamente relacionado ao grau de industrialização e a qualidade de vida de cada população. Geralmente o consumo residencial das nações ricas é maior porque o numero de eletrodomésticos é maior. Além desse fator socioeconômico, nos países de latitudes elevadas o consumo per capita tende a ser maior por uma razão climática; o período de temperatura mais baixa, que se estende por seis meses ou mais, obriga ao uso de sistemas de aquecimento em todos os cômodos da casa.
Atualmente há uma diversidade de fontes de energia, classificadas em renováveis (hidrelétrica, solar, eólica e outras), que continuam disponíveis depois de utilizadas, e não renováveis (petróleo, carvão mineral e gás natural, por exemplo), que são limitadas e demoram milhões de anos para se formar. Algumas fontes de energia podem ser produzidas pelo homem, como a lenha e o álcool pelo intermédio da queima do bagaço da cana-de-açúcar cultivada, e