Geopolitica da energia
Grupo de Pesquisa da Política Internacional – PPGHC/NEPP-DH/CFCH/UFRJ
Projeto: Laboratório de Estudos dos Países do Cáucaso
Orientação: Alexander Zhebit, CFCH/NEPP-DH/PPGHC/UFRJ, Curso de graduação em Relações Internacionais.
Co-orientador: Luiz Salgado Neto (PPGHC/UFRJ), doutorando
Área de concentração: Política Internacional.
RESUMO
A Ásia central e o Cáucaso estão entre as regiões mais ricas do mundo em gás natural. Com o fim da URSS e consequente vazio de poder criado na região, os novos Estados junto ao Mar Cáspio tornaram-se alvo de disputas internacionais. A Rússia, a UE, e os Estados Unidos vão trabalhando no sentido para estreitar as relações com os países da Ásia Central. No âmbito da energia, os vastos recursos destes países são cobiçados pela China, que necessita alimentar o seu rápido crescimento econômico. A UE quer garantir novos fornecimentos de gás natural, e a Rússia pretende manter o seu domínio no mercado energético europeu, e, sobretudo impedir que a UE diversifique seus mercados e modifique a logística de compra vigente, uma vez que isso ameaçaria a sua posição de top exporter na Europa. No que tange a região do Cáucaso, a principal economia é o Azerbaijão. Possuidor de um quarto de reservas petrolíferas da região, sua localização estratégica tem potencial para converter a nação azeri em um grande centro de distribuição e de escoamento de petróleo e de gás. Tendo a perspectiva de desempenhar o papel de ser o centro de convergência de dutos de transporte de combustível e deste modo possibilitando enviar a produção para a Europa tanto pela Rússia quanto pela Turquia. Os europeus enxergam esse país como aliado para garantir o suprimento do gás e do petróleo provenientes do Mar Cáspio, para diversificar as fontes de fornecimento e diminuir a dependência energética da Rússia e dos países de trânsito de gás como a Ucrânia e a Belarus. Além disso, o