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Teorias de motivação: uma análise da percepção das lideranças sobre suas preferências e possibilidade de complementaridade
André Ferreira, (UFRRJ) andré.ferreira7@gmail.com
Ana Alice Vilas Boas, (UFRRJ) analiceufrrj@gmail.com
Rodrigo Clebicar Pereira Mota Esteves, (UFRRJ) digo.mota@gmail.com
Leonardo Ribeiro Fuerth, (UFRRJ) lfuerth@dh.com.br
Sérgio da Silva (UGF) sersil.pessoal@terra.com.br
Resumo: O presente trabalho irá verificar, através de estudo de caso, a percepção das lideranças sobre a possibilidade de complementaridade e suas preferências em relação as seguintes escolas de motivação: Expectativas, Fixação dos Objetivos, Eqüidade, Dois
Fatores, ERG e Necessidades Socialmente Adquiridas. Os resultados demonstraram que é possível realizar uma interação entre essas teorias, pois não houve discordância quanto aos seus postulados teóricos. Com referência às preferências das lideranças, a classificação final considerou a teoria ERG de Clayton Alderfer como a mais adequada para se definir motivação, em seguida foram escolhidas: Expectativa, Fixação dos Objetivos, Dois Fatores,
Equidade e por último a teoria das Necessidades Socialmente Adquiridas.
Palavras-chave: Liderança, Ambiente Organizacional, Remuneração.
1. Introdução
A importância do tema motivação tem levado diversos estudiosos, principalmente nos campos da Psicologia e da Administração, a desenvolverem pesquisas que possam teorizar o que leva o ser humano à ação. A complexidade do assunto é um indicativo de que a definição do conceito de motivação não pode ser encontrado analisando apenas uma escola do pensamento, conforme Bergamini (1997), que considera que as diversas teorias de motivação não se anulam umas às outras, pelo contrário, elas se complementam. Com referência à motivação para o trabalho, esta também é a posição de Caudron (1997) que após uma pesquisa realizada com autores, teóricos, consultores e