Enchentes
1. Introdução
Propagação de enchentes: processo de acompanhar uma onda de enchente, calculando-se vazões e alturas de água em função do tempo.
2. Propagação em reservatórios
2.1 Sem comportas
A vazão de saída deste reservatório é função da altura (h) acima da seção de controle, a qual determina também o volume (V) e a área (A) do espelho de água do reservatório
h
Figura 1 – Secção de controle de um reservatório
Qa
Qs
Figura 2 – Hidrografia de entrada (Qa) e saída (Qs) no reservatório
Equação da continuidade:
Os índices 1 e 2 indicam valores no início e fim de cada intervalo de tempo ∆t.
Multiplicando-se por 2 e dividindo-se por ∆t, tem-se:
As curvas características são traçadas através dos seguintes dados:
CURVA: Descarga – Nível de água
CURVA: Área – Nível de água
Altura da Lâmina (m)
Área (Km²)
Descarga (m³/s)
Altura da
Lâmina
(m)
∆h (m)
A.106
(m²)
Qs
(m³/s)
∆V.104
(m³)
V.104
(m³)
2.2 Com comportas
A relação entre o armazenamento e a vazão de saída, no caso de um reservatório que tenha comportas, dependerá do número de comportas que estejam abertas.
Altura da Lâmina de água acima da soleira do extravasor (m)
A curva nível de água-vazão pode ser representada por uma família de curvas, que use o numero de comportas abertas como parâmetro.
QS
1
2 3
3
2V
− QS
∆t
2
1
1
2V
+ QS
∆t
2
3
QS ,
2V
± QS ∆t
Cada curva 1,2 e 3 representam respectivamente o número de comportas abertas simultaneamente. 3. Propagação de enchentes em álveos naturais
Métodos
•
•
Hidráulicos
Equação da continuidade
Equação da quantidade de movimento
Hidrológicos
Método de Muskingum
Método de Muskingum
Desenvolvido por Mc Carthy Æ Rio Muskingum , Ohio, Estados Unidos
Uma onda de enchentes pode ser visualizada da seguinte maneira:
Vc
Qa
Vp
Y1
Y2
Qs
Y1 – Altura da água na seção 1
Y2 – Altura da