enchentes

Os primeiros imigrantes alemães chegaram ao Brasil em 1824, desembarcando em São Leopoldo. Logo se espalharam por várias regiões do Vale do Rio dos Sinos, surgindo Hamburger Berg, que deu origem a Novo Hamburgo.
Em 1832, era fundada sua comunidade religiosa, de culto evangélico. Com a implantação da estrada de ferro, em 1876, Novo Hamburgo tornou-se importante centro comercial. Nesta época, iniciou-se a industrialização da região com o surgimento dos primeiros curtumes, as selarias e as oficinas dos sapateiros que abasteciam a província gaúcha com seus produtos artesanais.
A produção do calçado, em bases modernas, começou na primeira década do século 20, com a instalação de uma grande fábrica de propriedade do pioneiro no setor, Padro Adams Filho. Em pouco tempo, surgiram outros fabricantes e, posteriormente, empresas ligadas ao setor responsáveis pela produção de componentes do calçado como solas, saltos, colas e tintas, assim como máquinas.
Estava criado o principal pólo produtor de calçado do país. A partir dos anos 60, Novo Hamburgo firma-se como a Capital Nacional do Calçado. Assim, nessa época de ouro de Novo Hamburgo, a cidade não era tão urbanizada como é hoje, e pesquisas indicam que a população não sofria com as enchentes como sofremos hoje. As ruas, as casas, a população em si, não contribuíam com o lixo que nós vemos nas ruas e arroios, como nós vemos todos os dias ao andar pela cidade. Hoje, Novo Hamburgo é a cidade ideal para se investir. Exemplo de educação no país, o Município conta com mão de obra qualificada, infra-estrutura completa e localização privilegiada. Investimentos maciços em obras, como a ampliação do metrô, construções de novas escolas e unidades de saúde, além do bom momento vivido pela indústria calçadista funcionam como alavanca para o desenvolvimento do Município. Novo Hamburgo, assim como a grande maioria das cidades brasileiras, perdeu muito de seus prédios, históricos nas últimas décadas. Novo Hamburgo,