Empresas que utilizam a Logística Reversa e seus Processos
Sessenta das 100 maiores empresas do país já desenvolvem alguma atividade relacionada à operação de logística reversa (prevê o recolhimento e descarte pelo fabricante do resíduo pós-consumo), segundo pesquisa divulgada no 18º Fórum Internacional de Logística, no Rio de Janeiro. A pesquisa foi feita pelo Instituto de Logística e Supply Chain (cadeia de fornecimento), que é o Instituto Ilos. A instituição se dedica à geração de conhecimento e soluções em logística e é liderado por Paulo Fleury, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A indústria paranaense Água Mineral Timbu aplica a logística reversa em praticamente 100% dos seus materiais. Pequenas atitudes, muitas vezes iniciativas dos funcionários, chamam a atenção. Com uma receita encontrada na internet, os funcionários da empresa desenvolveram uma vassoura de garras PET. Além de usar um material que seria jogado no lixo, a vassoura é ótima e está sendo usada todos os dias dentro da Timbu.
Caminhando pela fabrica, que fica em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba, é possível perceber o reaproveitamento de materiais. Os lixos espalhados pelo terreno são feitos de galões vencidos, cortados e pintados. Os sacos de lixo são os plásticos nos quais os galões vem embalados.
Em uma pequena casa, uma garrafa PET com água e cloro foi colocada no telhado, fazendo com que a luz entre naturalmente na casa e gere economia de energia. Um espaço exclusivo é destinado ao lixo reciclável. Uma vez por mês, uma empresa de reciclagem vai até o local recolher o material.
A empresa ainda recolhe óleo de cozinha dos funcionários e devolve barras de sabão feitas com o material. Segundo Maria Alice, os colaboradores da fábrica estão acostumados com as ações e trazem sugestões sempre que encontram. "Se cortarmos apenas a rosca das tampas das garrafas PET, podem servir para lacrar pacotes de bolacha e sacos de farinha, por exemplo.