Empresas familiares
Ana Carolina Marques Godinho[1]
Anderson RodriguesVieira
Rodrigo Ponte Azevedo
Resumo
O presente ensaio visa analisar como funciona a cultura organizacional das empresas familiares, descrevendo como elas estão estruturadas organizacionalmente no contexto atual além de apresentar como funcionam as tomadas de decisões e a divisão de cargos entre os membros da família. Historicamente a empresa familiar é administrada pelos membros da família, principalmente quando estes ocupam cargos de controle por mais de uma geração. Vale ressaltar que a empresa só é considerada familiar a partir da segunda geração (SEBRAE, 2008) A cultura organizacional das empresas familiares está centrada principalmente na figura do seu fundador, que influencia a empresa com seus valores e comportamento, é ele quem lança as bases para a formação e desenvolvimento dessas organizações. Toda empresa possui padrões aceitáveis de organização que são desenvolvidos ao longo do tempo, quando a família está envolvida esses padrões dependem fortemente dos processos emocionais dos familiares, influenciando principalmente no processo sucessório, que é uma das principais ameaças a estrutura organizacional dessas empresas. Alguns fatores que motivam a criação de uma empresa familiar são: o desejo de autogerenciar-se, deixando o papel de empregado e assumindo a figura de fundador e principal controlador e tomador de decisões da empresa, além de encontrar seu próprio espaço no mercado, inspirado no sucesso de outros fundadores. Mas para a empresa familiar continuar existindo é preciso que ela se profissionalize. Esse processo deve ocorrer devagar com a finalidade de organizar a empresa, para que o seu crescimento adote práticas administrativas racionais e impessoais. A profissionalização pode ocorrer com a capacitação dos próprios membros da família ou com a contratação de profissionais especializados, a última maneira