Empresa
Parte I publicada em Janeiro/2007.ANO 5 – Nº 20. continuação A INICIATIVA PRIVADA NO CONTEXTO SOCIAL:
Exercício de Cidadania e Responsabilidade Social
Roberto Fonseca Vieira∗
Parte II: A Empresa como unidade social
Tomando como base às relações múltiplas e recíprocas entre a organização e a sociedade, faz-se necessário uma reflexão sobre a empresa, seus objetivos, diretrizes e relação com o interesse público, permitindo-nos demonstrar a real participação da empresa no contexto social, sobretudo através de suas ações de responsabilidade social, elemento que consagraremos na parte III desse nosso trabalho.
Pela abordagem tradicional, pressupõe-se que a principal meta de uma empresa seja de natureza econômica, tendo por objetivo a otimização do lucro e do patrimônio. Entretanto, enquanto sistema aberto, observado mais adiante, a empresa encontra-se em constante interação com os meios que a cerca, sofrendo influências de forças tanto endógenas, quanto exógenas, nos leva a crer, o importante papel social que tem a desempenhar, até porque, se por um lado seu o objetivo final é a aquisição do lucro, por outro, o mesmo só se torna legitimo, na medida em que atende aos interesses do meio social ao qual esta se insere, criando políticas de interesses identificadas, reconhecidas e valorizadas por sua missão maior que é servir a sociedade.
∗ Pós-Graduado em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Professor da Universidade Estácio de Sá. Pesquisador no Núcleo Comunicação Organizacional e Relações Públicas junto A Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação – INTERCOM. Autor de Livros, entre os quais “Relações Públicas: opção pelo cidadão”. RJ: Mauad, 2002.
ANO 5 – N.21 – SALVADOR/BA – MAR, 2007 – ISSN: 1809-1687
Koontz e O’Donnell confirmaram esta condição ao afirmarem que as “empresas, assim como os homens, não vivem para si sós. São