Empresa Funcionarios Beneficios
Férias, 13º salário, vale-transporte, insalubridade e creche. Estes são apenas alguns dos benefícios conquistados, ao longo de vários anos, pelo brasileiro e que, hoje, são considerados obrigatórios pela Legislação Trabalhista. E quando as empresas oferecem benefícios espontâneos, a exemplo do auxílio-alimentação, auxílio-moradia, planos de saúde ou previdência privada? Que reflexo estes benefícios podem exercer sobre os empregados e patrões?
Este é um assunto que merece atenção e interesse dos profissionais da área, uma vez que estão diretamente relacionados ao Departamento de Recursos Humanos. Acredito que seja imprescindível que as empresas ofereçam benefícios espontâneos, principalmente àqueles funcionários de baixa renda, como ocorre em nosso país, onde existem tantas carências nas áreas de saúde, educação e transporte. Quem manifesta esta opinião é Roseli Manske Scholz, consultora interna de RH da Busscar Ônibus S.A. Para ela, o trabalhador beneficiado sente-se mais seguro, amparado e dessa forma pode retribuir com qualidade e índices altos de produtividade.
Já para Alexis Anastassakis, assistente de RH da Infoglobo Comunicações Ltda, é fundamental que o conceito de benefícios seja parte integrante da remuneração total da empresa. Segundo ele, é preciso que haja uma mudança na cultura paternalista, abandonando-se a idéia de que os benefícios são apenas uma obrigação legal do empregador, passando-se a encará-los como uma necessidade vital da empresa para atrair e reter os talentos existentes no mercado de trabalho.
Gostaria de destacar que os profissionais de RH devem ter muita criatividade, para que sejam negociadas permutas, convênios e facilidades para se oferecerem benefícios diferenciados como previdência privada, bolsas de estudos para contínuo desenvolvimento de uma segunda ou terceira língua, além de programas como auxílio-moradia e, até mesmo, convênios com clubes, academias de ginástica e programas de