Empresa fitoterapica
O uso de plantas medicinais para cura de doenças, levou a comunidade de Lago do Junco, no Maranhão, a fazer parte do livro de Histórias de Sucesso, através do trabalho da comunidade em parcerias com a Prefeitura , Paroquia e Lideranças locais, que viam neste projeto uma forma de melhorar a qualidade de vida de seus habitantes . A idéia de aproveitar a diversidade da flora local, estimular o cultivo de plantas , foram decisões planejadas por ações direcionadas que conquistaram o desenvolvimento e a expansão econômica da comunidade. A vegetação predominante sempre foi a Palmeira de Babaçu, da extração de seu fruto produziam-se vários objetos, alimentos e remédios .As quebradeiras de coco executavam uma das principais atividades geradoras de renda da população mais carente, sempre guerreiras, lutavam pelo direito de trabalharem, conquistaram a sanção da lei municipal do “Babaçu Livre”, a Criação da Cooperativa de Quebradeiras de Coco, passaram a vender o óleo de babaçu para a indústria de cosméticos Body shop, com lojas no mundo inteiro.
A área de saúde sempre foi um indicador que comprometia o desempenho do município quanto ao IDH. Melhorar este índice era uma grande necessidade , em 1997 iniciou –se reorganização dos serviços de saúde com a formação do Conselho Municipal de Saúde, criação do Fundo Municipal de Saúde, implantação de programas voltados á área de saúde, com o objetivo de atuar na prevenção, controle e erradicação de doenças e agravos existentes na comunidade. Existia também o programa de Agentes Comunitários de Saúde(PACS), que contava com 28 agentes que atendiam a 7.025 pessoas, tanto na zona rural e urbana. A medicação fitoterápica eram usada por grande parte dos moradores , pois possuíam plantas medicinais em casa.
Em 1999, o governo federal por meio do Programa Comunidade Ativa em parceria com o Sebrae, implantou uma das cinco experiências-piloto de Desenvolvimento local, integrado e Sustentável(DLIS), que procurou valorizar a