Estudo de caso do SEBRAE
2 DESENVOLVIMENTO 5
3 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 9
1 INTRODUÇÃO
O uso de plantas para a cura de doenças tem sido uma prática quase tão antiga quanto a existência do homem; contudo seu uso já foi justificativa para que muitos fossem jogados á fogueira da Santa Inquisição.
Em um pequeno município do estado do Maranhão, Lago do Junco, fundado em 1961, pertencente a região dos cocais, situado a 315 km de São Luís, o costume da utilização das plantas para fins medicinais era passado de mãe para filhos e diferenciou-se de outros municípios, em virtude de a comunidade ter transformado a prática com a implantação de um horto e uma farmácia fitoterápica.
Segundo dados do IBGE, em 2000, a população de Lago do Junco era de 9.211 pessoas, sendo que 6.102 viviam na zona rural.
Quanto a educação, a prefeitura fornecia transporte escolar, merenda, atividade de lazer e material didático. No entanto, o material não era suficiente para todo o ano letivo. Nas escolas não havia bibliotecas como fonte de pesquisa e contribuição para o desenvolvimento das atividades educacionais. Existia somente o curso de magistério, havendo necessidade da implantação de outros cursos profissionalizantes. A merenda era satisfatória, mas havia necessidade de melhoria na qualidade e variação do cardápio.
Na área da saúde um dos problemas mais latentes era a ausência de um posto médico, sendo que os casos mais emergenciais eram atendidos em outro município. Em 1997 iniciou um reorganização dos serviços de saúde com a formação do CMS (Conselho Municipal de Saúde), criação do FMS (Fundo Municipal de Saúde), implantação de programas voltados para a área da saúde publica, visando minimizar os problemas ligados à saúde, atuando na prevenção, controle e erradicação de doenças a agravos existentes na comunidade. O município também contava com 28 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), que atendiam 1.542 famílias (zona rural