Empresa economia e sociedade
16 jun, 2013 Desenvolvimento Econômico e Social Economia Ambiental Paulo C. de Sá Porto
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Petroleiro Nordic Brasilia, operado pela Transpetro, no Terminal Marítimo Almirante Barroso (TEBAR) da Petrobras, em São Sebastião
A origem do atual modelo de crescimento econômico por parte dos países que hoje são ditos desenvolvidos se dá mais ou menos no século 18, quando se inicia no Reino Unido a primeira Revolução Industrial. Ele é baseado, em primeiro lugar, em um “efeito escala”: a produção deve ter um aumento contínuo, para que estes produtos possam satisfazer inicialmente a sociedade daquele país que os produzem e depois de outros países para os quais estes produtos possam ser exportados.
Porém, tal aumento contínuo exige uma quantidade crescente de recursos naturais e energia, e promove um aumento progressivo na emissão de rejeitos. Assim, este modo de produção vai somente amplificando o uso de recursos e energia e criando poluição, aumentando cada vez mais o impacto sobre o meio ambiente. Além disso, o aumento da população, e o conseqüente aumento da demanda, derivada das necessidades humanas ilimitadas, vai só acelerando o impacto ambiental do crescimento econômico.
Mas este crescimento baseado num padrão tecnológico intensivo no uso de matérias-primas e energia, grande demandante de recursos naturais (principalmente provenientes de petróleo e outros hidrocarbonetos), pode esbarrar nos limites da finitude dos recursos ambientais. Por exemplo, se a China e a Índia se desenvolverem no padrão de consumo da classe média dos EUA, para dar conta das suas necessidades de recursos naturais, os ambientalistas dizem que seriam necessários uns “cinco” Planetas Terra !! O nosso planeta não aguentaria…
Daí a necessidade urgente de se ajustar o modelo de crescimento econômico nos quatro cantos da Terra. A nova visão de Economia Ambiental é uma que tenta conciliar a necessidade de se desenvolver economicamente com o impacto deste desenvolvimento