Emprego durante o período militar
ANÁLISE SOBRE O EMPREGO DURANTE A DITADURA MILITAR BRASILEIRA
Teresa de Angelis de Sousa Cavalcanti* Orientador: Roberto de Góes Ellery Junior
RESUMO Este artigo procura analisar as políticas realizadas durante a ditadura militar e a evolução do emprego no respectivo período, assim como a teoria econômica acerca do desemprego. Palavras-chave: emprego, desemprego, trabalho informal, ditadura militar.
_______________________________________________________________________ *e-mail para contato: teresadiangelis@gmail.com *Todo e qualquer erro é de inteira responsabilidade da autora
1. Introdução As palavras emprego e desemprego só vieram a constar nos dicionários ao final do século XIX. Antes os que trabalhavam para sua sobrevivência recebiam o nome de trabalhadores de forma generalizada ou pertencentes as “corporações” de ofício. (CORROCHANO, BRESCIANE, 2005). Os que não trabalhavam eram os vagabundos, inválidos ou incapazes. Para enfocar o desemprego é preciso remontar aos acontecimentos históricos que ensejaram ou contribuíram para o aumento do desemprego e as conseqüências até os dias atuais. Sempre houve os que trabalham e os desocupados, mas certos fatores como a Revolução Industrial provocou mudanças profundas nos meios de produção humanos (GALVÉAS, 2005). O desemprego é um fenômeno social e econômico característico das economias modernas, em conseqüência do desequilíbrio entre a procura e a oferta de mão-de-obra. O empregado é todo aquele que tem vínculo empregatício e que exerce uma atividade econômica, seja de caráter temporário ou permanente. Quanto aos que ficam excluídos do mercado de trabalho são considerados desempregados. No Brasil, o emprego formal com carteira de trabalho assinada e outras prerrogativas como a previdência social teve início com Getúlio Vargas. A indústria automobilística e as grandes siderúrgicas oportunizaram empregos a muitos trabalhadores. A segunda seção deste