Empreendedorismo
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Mitos impedem o empreendedorismo em potencial de deslanchar.
SÃO PAULO, 2 de fevereiro de 2010 - Apesar da crise econômica internacional, o número de empresas abertas no Brasil em 2009 (639.104) foi superior em 7,5% ao de 2008 (594.440), segundo dados que acabam de ser divulgados pelo Ministério da Indústria e Comércio. Estados como o Rio de Janeiro registraram uma elevação de 12,6% no surgimento de novas empresas, enquanto em São Paulo, o índice foi de 2,1% em relação ao ano anterior. São apenas exemplos do que ocorreu no país, de uma maneira geral. Para este ano, com a previsão de crescimento do PIB em torno de 5%, a expectativa é que os números relativos à abertura de novos negócios sejam melhores ainda.
Olhando assim, o quadro se apresenta bastante animador. Mas, poderia ser muito mais, não fossem certos mitos e falsos conceitos que acabam servindo de obstáculos para que empreendedores em potencial coloquem em prática suas ideias. O maior deles, talvez, seja o de que é necessário ter muito dinheiro para abrir um negócio. Dinheiro é importante, claro. Mas, na classificação dos fatores que realmente contam na abertura de uma empresa, costuma vir em último lugar.
Pesquisas realizadas pelo executivo e pesquisador suíço Ronald Jean Degenpor já apontava que a maioria dos empreendedores bem sucedidos começou sem dinheiro, e muitos dos que nasceram ricos perderam a sua fortuna por falta de visão de negócios. Isso se explica pela necessidade que sente o empreendedor que utiliza recursos de terceiros de estudar profundamente todas as potencialidades e possíveis ameaças do negócio em que pretende entrar, de forma realista.
Outra crença a ser desmistificada é a de que para começar um pequeno negócio que seja bem sucedido é preciso sempre ter uma educação formal consistente (escola, universidade) ou experiência em administração. São necessárias, sim,